
CCBB
Asa sul Trecho 2 - Brasília, DF
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Nise: A Revolução pelo Afeto
17/12/24 a 23/02/25
A nova exposição do CCBB Brasília apresenta cerca de 90 obras, destacando a produção de clientes do Museu de Imagens do Inconsciente, como Carlos Pertuis, Adelina Gomes, Emygdio de Barros e Fernando Diniz. Essas obras dividem espaço com peças de grandes nomes como Lygia Clark e Zé Carlos Garcia, além de fotografias de Alice Brill, Rogério Reis e Rafael Bqueer, vídeos de Leon Hirzsman e Tiago Sant’Ana, e aquarelas e fotos de Carlos Vergara.
Com curadoria do Estúdio M’Baraká, a mostra celebra a dimensão vanguardista e criativa de uma das maiores cientistas brasileiras, cuja relevância transcende fronteiras. Um convite imperdível para mergulhar no universo onde arte e ciência se encontram!

Fullgás – Artes Visuais e Anos 1980 no Brasil
18/02/25 a 27/04/25
Com Raphael Fonseca como curador-chefe e Amanda Tavares e Tálisson Melo como curadores-adjuntos, a mostra inédita apresentará cerca de 300 obras de mais de 200 artistas de todas as regiões do país, mostrando um amplo panorama das artes brasileiras na década de 1980. Completam a mostra elementos da cultura visual da época, como revistas, panfletos, capas de discos e objetos icônicos, ampliando a reflexão sobre o período.
“Fullgás, assim como a música de Marina Lima, deseja que o público tenha contato com uma geração que depositou muito de sua energia existencial não apenas no fazer arte, mas também em novos projetos de país e cidadania. Uma geração que, nesse percurso, foi da intensidade à consciência da efemeridade das coisas, da vida”, afirmam os curadores.

Coleção de Artes Banco do Brasil
# Permanente
A coleção apresenta parte da exposição “Acervos do Brasil” do Museu Banco do Brasil e conta com múltiplas expressões da arte nacional do século XX, especialmente as relacionadas ao modernismo no Brasil, uma vertente abstrata de cunho geométrico. São obras de diversos artistas brasileiros como Niemeyer, Athos Bulcão, Burle Marx, das gravuras de Carybé, além de Di Cavalcanti, um dos maiores ícones do movimento modernista, do artista plástico Francisco Stockinger, assim como do escultor Miguel dos Santos, do professor Lourenço de Bem.
Caixa Cultural
Lotes 3/4, SBS Q. 4 - Asa Sul, Brasília

A CAIXA Cultural Brasília recebe, a partir de 14 de dezembro, a exposição Labirinto, do artista André Severo. Com curadoria de Marília Panitz, Labirinto é uma grande instalação baseada na desconstrução de uma série de imagens coletadas por André Severo há cerca de duas décadas e reelaboradas entre os anos pandêmicos de 2020 e 2021. Na abertura, que começa às 10h, haverá um bate-papo com o artista e a curadora da exposição, Marília Panitz. Na sequência, os visitantes acompanharão o artista e a curadora em uma visita guiada. A instalação segue em cartaz até fevereiro de 2025. A visitação é aberta e funciona de terça-feira a domingo, com entrada franca.
Em Labirinto, sons, textos, ideias e ambientes são incorporados a uma coleção de imagens cuidadosamente selecionadas. São seis telas com projeções, cerca de 400 fotografias e diversos textos que marcam a passagem cronológica de um ano de pandemia. As fotografias foram reelaboradas com intervenções em camadas sobrepostas, criando a sensação de adentramento em um espaço-labirinto. A instalação aposta no imperativo da relação entre memória e consciência como possibilidade de uma criação particular de tempo e espaço.

Arte em Processo
de 19/11 até 23/02/2025
Apresentando diferentes modos de fazer arte, a exposição do Acervo CAIXA traz um olhar para os processos que envolvem a criação artística. E tudo se relaciona a partir da ideia dos processos criativos e processos de criação – ensaios e estudos – que se articulam em encontros.
Os processos caminham entre a concepção da obra, as influências das técnicas e a presença da arte nas apropriações que o público pode fazer dela em diferentes contextos.
A mostra explora os efeitos do fazer artístico com processos de artistas como Newton Cavalcanti, Yara Tupynambá, Abelardo Zaluar, Carmela Gross, Glauco Rodrigues, Delima, Dionísio Del Santo e Frans Krajcberg.
Com base nessas perspectivas, Arte em Processo destaca dimensões centrais da produção de arte que resultam em diversas possibilidades artísticas. Os núcleos apresentam obras de arte a partir da ideia de ensaios, estudos e esboços.

Em suas pequenas formas e cores vibrantes as miçangas carregam histórias. Desde tempos ancestrais, elas têm sido usadas para expressar identidade, crenças e criatividade em comunidades ao redor do mundo. Tradição, arte, memória e coletivo. No artesanato elas se transformam em colares, pulseiras e outros adornos, e mais do que peças decorativas, elas compõem tradições e culturas.
O Gente Arteira tem um novo programa que convida artesãos do Distrito Federal para ensinar o ofício em uma oficina para adultos. É o Artesanias, que investiga as relações das produções artísticas locais a partir do artesanato e da cultural popular. No programa, os artesãos convidados estarão sempre conectados com os eixos conceituais do projeto pedagógico do Gente Arteira.
Referência Galeria de Arte
CLN 202 Bloco B Loja 11 - Asa Norte
Pra você (o mistério enunciado pela palavra/texto perdido na ponta da língua)
- Romance, de Leo Tavares e Carlos Lin
No dia 18 de outubro, das 17 às 21h, a Referência Galeria de Arte inaugura duas mostras que têm a palavra e a multiplicidade de suportes como eixos de suas pesquisas poéticas. Na Sala Principal, Leo Tavares apresenta Romance, em que se aprofunda na polissemia da palavra para explorar o discurso amoroso e o luto das relações. A curadoria é de Marco Antônio Vieira. Na Sala Acervo, Carlos Lin traz para a galeria a mostra Pra você (o mistério enunciado pela palavra/texto perdido na ponta da língua), com curadoria de Renata Azambuja. Nela, o artista aborda os meandros da enunciação. As mostras ficam em cartaz até o dia 16 de novembro, com visitação de segunda a sexta, das 10h às 19h, e sábado, das 10h às 15h. A entrada é gratuita e livre para todos os públicos. A Referência fica na 202 Norte Bloco B Loja 11, Sub
solo, Asa Norte, Brasília DF
EXPO ARTE
A arte é uma fonte inesgotável de valores. É apreciada pela estética e expressão cultural, mas, quando adquirida sob um olhar experiente, se torna um investimento valioso. É nesse conceito que se baseia a Expoarte.
A galeria foi inaugurada para oferecer a Brasília belas obras de arte, que enriquecem a decoração de ambientes, mas, sobretudo, carregam potencial de valorização. Para isso, na composição do acervo, as galeristas realizam uma criteriosa curadoria com visitas a galerias brasileiras e às principais feiras nacionais e internacionais de arte.
Na Expoarte, são encontrados quadros, esculturas, gravuras e fotografias de grandes nomes da arte brasileira e também artistas em ascensão de várias regiões do país. E em meio a tantas opções, o cliente ainda conta com assessoria das galeristas para adquirir a obra ideal para seu perfil e finalidade.
SESI LAB
Design e Indústria – A História da Tradicional Botica Granado

O SESI Lab apresenta a exposição “Design e Indústria – A História da Tradicional Botica Granado”, em parceria com a empresa. Com mais de 150 anos de história, a marca brasileira é pioneira no uso de extratos vegetais nativos na produção de cosméticos e medicamentos.
Com mais de 300 itens, a mostra convida o visitante a conhecer a trajetória de inovação e empreendedorismo da Granado e oferece uma viagem por sua produção, processos, história, embalagens e rótulos icônicos.
A Granado valoriza a riqueza histórica e cultural do Brasil ao utilizar ingredientes nativos e fórmulas enriquecidas com extratos naturais. A empresa também atua com responsabilidade socioambiental, a partir do uso de embalagens 100% recicladas e de testes não realizados em animais.
MUSEU NACIONAL DA REPÚBLICA
DAREL CENTENÁRIO — Darel Valença Lins
Curadoria de Oto Reifschneider
Galeria 1

Deitado na cama, entre sonhos, lembranças e vontades, Darel desenha. A vida toda apurando os sentidos, treinando a mão, o traço firme no papel. São pinturas, gravuras, colagens e desenhos, sobretudo desenhos. Ao longo dos anos 1960, o traço inconfundível, já maduro, de Darel, faz-se presente no meio artístico nacional e mesmo internacional, com inúmeras premiações e exposições.
Durante as primeiras décadas de trabalho, predomina o nanquim e a gravura em metal. As topografias e cidades, aliam-se máquinas e engrenagens, destiladas pelo artista de suas experiências primeiras com as máquinas do engenho e da corrida espacial. Na segunda metade dos anos 1960, a figura feminina começa a se impor, numa série de figuras de anjos e máquinas. Quando ocorre essa transição, mudam também os meios de expressão do artista. O branco e o negro da gravura em metal e do nanquim cedem lugar a pastéis, gizes, aquarelas e litografias. As linhas tornam-se mais sinuosas, as curvas são exploradas e, aos poucos, a influência da imagem impressa, televisada, entra em sua arte por meio de colagens.
Suas obras encontram-se no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA / NY), no Museu de História da Arte de Viena, no Museu de Arte Moderna de Roma, no Palais de Beaux-Arts de Bruxelas. No Brasil, praticamente todo museu relevante tem uma ou mais obras suas. A arte de Darel impacta, seduz, surpreende. Um desenho seu, uma sua gravura, não são apenas obras bem executadas, não mostram apenas domínio da técnica. Eles são, em primeiro lugar, um retrato do artista, um vislumbre de sua alma. Sua arte tem identidade, criada não para agradar, mas na procura dos que criam.
OS OLHOS DE XINGU
Curadoria de Kujaesãge Kaiabi
Mezanino
6 DEZ — 2 FEV

O Museu Nacional da República recebe, a partir do dia 6 de dezembro, a exposição “Os Olhos do Xingu”. Um mergulho nos modos de pensar e ver dos povos indígenas e ribeirinhos nas Terras Indígenas na Bacia do Rio Xingu, entre Pará e Mato Grosso.
As 20 fotografias e vídeos que refletem o trabalho da Rede de Comunicadores da Rede Xingu+ (@comunicadoresxingumais), dialogam para além da fronteira do imaginário popular e destacam a relação intrínseca entre o bem viver e a proteção dos territórios.
Com curadoria da comunicadora xinguana Kujaesãge Kaiabi (@kujaesage), a mostra promove um encontro urgente com as tensões e ameaças que rondam o Corredor Xingu de Diversidade Socioambiental.
A exposição é uma realização da Rede Xingu+, da União Europeia e do Instituto Socioambiental (ISA), e conta com apoio da Fundação Rainforest da Noruega.
DA TERRA QUE SOMOS — Sonia Dias Souza
Curadoria de Agnaldo Farias
Galerias 2 e 3
21 NOV — 16 FEV

A arquitetura intrincada de suas peças, aliada as suas materialidades enfáticas, abrange uma vasta gama de formas simbólicas e outras aparentadas com organismos biológicos. Sua investigação varre desde estruturas e aspectos fundamentais do nosso corpo, como o sangue, a fertilidade, a comunicação entre tudo o que existe, como as raízes das artes expandindo-se por debaixo de terra, atingindo proporções imensas e, mais ainda, dimensões macroscópicas como a terra, o cosmos -que os gregos entendem como ordem- e o vazio, essa substância intangível que parece rodear cada coisa que existe.
As criações artísticas de Sonia promovem um diálogo rico sobre as relações entre o natural e o artificial, o efêmero e o eterno, a unidade e o todo. A exposição “Da Terra que Somos” promete ser uma experiência enriquecedora e transformadora, refletindo a profunda conexão entre arte, natureza e espiritualidade.
Casa Aerada Varjão

De 24 de novembro a 22 de dezembro a Casa Aerada Varjão, um dos mais charmosos espaços culturais do DF, apresenta a exposição Síntese, como obras de Felipe Queiroz de Carvalho que nasceu no Rio de Janeiro e, desde 1960, vive e trabalha em Brasília, cidade, aliás, que certamente o inspira. A curadoria ficou por conta de Arthur Gomes Barbosa. A entrada é franca.
Felipe Queiroz de Carvalho é um desses nomes discretos, mas de produção profícua e inquieta. Sua produção é contínua. Se desenvolve em uma pesquisa de experimentação múltipla, passando por vitrais, esculturas, desenho e pintura. A pintura, aliás, sempre o acompanhou, e desenvolve-se cada vez mais.
O artista guardou-se, ao longo de sua carreira, numa posição reservada, avesso a exposições e às usuais promoções do mundo das artes. Mas, com o advento das redes sociais sua produção passou a chamar mais a atenção do público. “Sempre fiz meu trabalho para mim mesmo, nunca me dediquei muito a divulgação de minha obra. Nunca tive a pretensão de ser um artista renomado. Eu tinha trabalho, família. Agora, finalmente, com essa coisa das redes, passei a me colocar mais”, admite Felipe.
Síntese não se trata de uma retrospectiva, muito pelo contrário. Visa a recuperação sistemática de parte dessa vasta produção, reapresentando ao público brasiliense um nome com anos de trajetória silenciosa. “Na verdade, esta será a minha primeira exposição individual. Achei finalmente que havia chegado essa hora. Não quero dizer muita coisa com isso. Quero apenas mostrar meu trabalho, que vem sendo bastante avaliado na Internet”, explica o artista.
CERRADO GALERIA
o centro é o oeste insurgente
A exposição coletiva O centro é o oeste insurgente reúne obras de doze artistas da região Centro Oeste, apresentando autores racializados de diferentes gerações, formações e marcadores sociais, que trabalham com questões insurgentes da sociedade e das artes contemporâneas. O título da exposição remete tanto às especificidades desta enorme área geográfica, fronteiriça com estados de todas as outras regiões do país, quanto às questões históricas relacionadas à, assim chamada, “marcha para o oeste”, bem como transferência da capital federal, com seus processos criativos mas também marcas de violência, exclusão e tentativas de apagamento.
Oto Reifschneider - Galeria de Arte
A galeria de arte teve seu início com um escritório aberto em 2006, localizado, assim como a galeria, na SCLN 302, em Brasília. O espaço, inicialmente criado para abrigar uma biblioteca e incipiente coleção de arte, aos poucos foi se transformando, com foco em pesquisa e projetos culturais, assessoria e desenvolvimento de coleções – funções que continuamos exercendo e aprimorando. Em 2014, com o aumento do acervo e das atividades de pesquisa, expandimos para outro escritório, e, em 2015, inauguramos o espaço da galeria, para abrir ao público o acervo e fazer parte da vida cultural da cidade de forma mais ativa, com a promoção de artistas e exposições.
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